quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Um mundo melhor (Uma Grande Reflexão)

Olá pessoal,
Saudações

Hoje quero dar sequência ao livro de reflexões, e partilhar com vocês, aquela que será até agora a maior sessão de reflexões que puder fazer em um único texto.. Imaginando um mundo melhor, pude gerar aquilo que denominei:


UMA LONGA REFLEXÃO


Talvez o mundo seria melhor...


Se os inimigos admitissem a qualidade do seu rival e os amigos conseguissem admitir as mazelas dos seus amigos. Seria melhor se a mentira fosse desnecessária mesmo que a verdade não fosse obrigatória.
Talvez este mundo seria diferente...

Se trair não fosse motivo de vangloriar-se para os rapazes ou objecto de vingança para as senhoras. Se ser fiel fosse um prazer que curtíssemos na boa Esse mundo poderia ser melhor se os subordinados esquecessem um pouco as promoções e bajulassem menos. Se demonstrassem a sua insatisfação e tivessem a coragem de com alguma sinceridade criticar os seus líderes.

Talvez...

Se os relacionamentos tivessem como base o amor e o respeito pelo ser.. E o sexo apesar do seu poder fosse um mero complemento para o e prazer dos conjugues. Este mundo seria menos desprezível se o rico na verdade fosse independentemente do volume monetário ou material, aquele que tem sabedoria, aquele que ama o próximo e vive para melhorar... E se o pobre fosse o egoísta e materialista que ostenta mais bens e nada faz para o melhor do seu meio...

Talvez esse mundo seria melhor...

Se a união de todos fosse no sentido da participação social e comunitária. Se a separação no casamento fosse apenas após a morte de um ou de outro...

Talvez teríamos menos pressão se a Luta em torno de aceitar ou negar passasse por resistir a Satanás se entregando a Deus não simplesmente indo a igreja ao domingo ou quantos dias forem. Mas sim traduzir a ida a capela em gestos de louvar para o bem de todos fora do templo...

Acredito que seria melhor assim..

Se o trabalho que nos demos a invejar os bem-feitos dos outros fosse traduzido em esforço para igualar ou para trabalhar em nós também, aquilo que no alheio apreciamos. Ou mesmo contribuíssemos para a manutenção de tal qualidade ou atributo no seio do outro.

Acho que o mundo teria mais sentido...

Se o pacote de críticas que oferecemos aos outros fosse menos vazio. Se este pacote trouxesse como garantia a solução ou a mitigação dos erros que originaram a nossa crítica.

Talvez o mundo estaria menos porco...

Se vivêssemos para satisfazer as necessidades e não propriamente nos matarmos para satisfazer meros desejos canais ou materiais... Teria mais sentido, se sempre que nos fosse atribuída uma responsabilidade honrássemos com distinção e o desleixo fosse para não fracassar ou mesmo para justificar apenas a imperfeição.

Que tal seria...?

Um mundo sem desgraça e nem sorte... Só com mérito e sem culpa. Com responsáveis e sem acusados. Onde a graça de Deus fosse responsável por tudo... Se ao batalharmos fossemos até ao final e levantássemos a cada queda, extinguindo o sentido da palavra desistência e exaltando a palavra persistência. Se lutássemos não para ganhar e nem para perder. Apenas para dar o melhor.

Quão bom seria o mundo...

Em que focar sempre o passado e o futuro não fossem prioridades e apenas o presente fosse uma referência por ser a carta que temos na mão. O atrás e o à frente fossem substituídos pelos laterais.

Um mundo sem ignorância, onde todos ajudam todos e ninguém prejudica ninguém. Seria bom de ver e de se viver num mundo onde a paz fosse mesmo mundial e os armamentos das guerras ou de defesa fossem convertidos em meros metais de base para forjar indústrias de garantia ao pão e a água. A energia e a saúde para todos.

Teria mesmo mais sentido assim...

Se deixássemos um instante a vida louca e nos tocássemos que é na prudência que vem o prolongamento. E mais um minuto é sempre melhor do que um final indesejado.

Seria melhor o mundo...

Se essa vida de Luxúria dos que tudo têm fosse repartida para gerar serviços básicos e bens de primeira necessidade para todos... Se passássemos a prometer menos e cumprir mais com as nossas palavras.


Um dia será melhor…
Se formos cidadãos do mundo, do país, da província, da comuna, do bairro ou do município e não propriamente das nossas casas ou das nossas vidas singulares...
Não importa o quanto você faz... Se for o teu melhor acredita que é tudo que deves fazer...

Seja a mudança que esperas para o mundo.

Por: Emerson JC Lourenço AKA Daltton
Em: A viagem de Candongueiro

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

A Sob-Estimação diante do desafio

Olá pessoal, 
De volta a reflexão comportamental e hoje inspirado em uma pequena publicação do Sr. gestor Wilson Teixeira (https://gestoresdeplantao.wordpress.com/author/wilkarma/), decidi figurar um facto que muito acontece na vida de todos nós, como vítimas ou como protagonistas. 

Aqui vamos nós!!

A entrada de uma competição, de uma formação, de uma actividade qualquer que seja, as pessoas sobrestimam-se  umas as outras, duvidando das capacidades um do outro tomando como base a aparência, a idade, o estatuto social, fisionomia e até mesmo detalhes mais mesquinhos.
Estamos constantemente a nos colocar uns na melhor posição em relação aos outros. quase ninguém dá crédito ao outro e mesmo quando este apresenta obras e facto que o classificam como capacitado. Inveja ainda é factor controlador de cenários do género e muitos por não serem capazes de levar a cabo uma determinada tarefa, generalizam tal facto ao ponto de desacreditar na aptidão dos outros.
O sentido de força e incentivo vê-se enfraquecido no nosso seio e este cenário tem efeito nos mais fracos, o que os leva a desistência mesmo bem antes de ter tentado. 
Sou de opinião que cada um sabe o seu limite e as suas capacidades. independentemente de quem seja, não existem pessoas tão estúpidas que vivem perdendo tempo em coisas que não conseguem e nem sequer têm crença nisto.

A aceitação de um desafio, é indirectamente o consentimento de estar capacitado para concretiza-lo. Por outro lado, pode simplesmente ser o manifesto de uma mera vontade de aprender algo novo..  
Por isso não subestime qualquer um que seja que se predispõe a encarar um desafio.
Por:  Emerson JC Lourenço AKA Daltton
Bom final de semana Pessoal
Aguardem o Volume 8 e 9 do meu bloco de notas. 
BREVEMENTE
#NaZonaDeConforto

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

O que fazemos "VS" O que devemos fazer

Aquilo que se faz e o que realmente se deve fazer.
 Olá pessoal, estou de volta mais uma vez e desta feita para dar sequência ao meu diário de reflexão comportamental. Um tema actual e muito pertinente, repleto de questões intrigantes. Espero que reflictam.

Aqui vamos...
Como levamos a nossa vida?
Como é a relação entre o que sonhamos, o que almejamos para nós, o que temos de dever e direito em relação a aquilo que realmente fazemos?
Que importância recai sobre as tuas acções e qual o reflexo das mesmas em um futuro próximo/distante? 
Vivemos sempre pela  satisfação no momento ou pela realização ao longo do tempo?


Enfim... são questões que me faço e sugiro que muitos façam para si também.
Independentemente do local em que nos estejamos enraizados, hospedados ou alojados, uma das melhores formas de se auto-realizar é a imposição de forma ousada. O medo de ser mau visto ou mau compreendido ainda é factor de desvio de muito no que toca ao que faz e ao que realmente deve fazer..
O tempo é igual para qualquer um mas a sua utilização de forma produtiva irá depender de como fazemos o que realmente devemos fazer. Inútil será viver 10 anos, a seguir olhar para atrás e nada ter como ponto de se sublinhar naquilo que desenhamos como sonhos e realizações.

A culpa que atribuímos ao nosso trabalho e a outros trabalhos para não honrar certos compromissos é mais nossa do que dos elementos que os elementos que apresentamos como barreira pois quem aceita um desafio é porque se sente capaz de supera-lo ou pelo menos leva-lo a cabo.

24 horas são muito...

O facto de perder 5 anos ou mais a estudar e trabalhar tantos outros anos posteriormente pode até nos dignificar pelo facto de adquirirmos propriedade intelectual e finanças que nos permitam garantir o sustento pessoal e familiar.

Mas que retribuição daremos ao mundo que nos acolhe?  Qual a renda a pagar pela estadia terrena?
Comemos tantas frutas, vestimos tantas roupas, comemos tanta carne, peixe, verduras e tudo quanto passa pela nossa mesa. De que forma contribuímos para a continuidade existencial destas espécies sacrificadas para a satisfação das nossas necessidades?
Fora da empresa, fora da escola, fora da família ou do ciclo de amigos, o que realmente fazemos para tornar o mundo um lugar melhor? 


Tiramos tanto a natureza e quase nada fazemos a reposição disto. Aquilo que consideramos problemas governamentais de grande escala, são problemas comunitários e individuais em pequena escala. Por mais que sejam um ou dois os culpados de um problema de natureza global ou comunitário, a quando da sua resolução seja por quem for, os benefícios serão repartidos por todos.

Tomamos a educação, o amor ao próximo e a inclusão social como factores para melhor qualidade de vida, mas na verdade o que fazemos para educar as crianças e garantir um futuro próspero para as mesmas?
Que solidariedade prestamos aos mais necessitados? Como demostramos amor pelos outros ao ponto de nos colocarmos no mesmo patamar? Como olhamos os reclusos e até que ponto manifestamos a inclusão dos mesmos após a sua saída do estabelecimento prisional?

Temos tanto tempo para festas e coisas como Mutambas*, sentadas em longas horas de consumo alcoólico, mas quanto tempo temos para nos informar, recriar académica ou culturalmente?
Até a cerveja que bebemos, o que fazemos para garantir que a produção dos cereais que a compõem seja contínua e não caia para a extinção?
 
Está mais do que na altura de darmos cartas sobre quem somos e mostrar que realmente aqui estamos e connosco podem contar.  Está mais do que na altura de sermos actores da vida e não propriamente espectadores da mesma. Para viver assistindo os outros a trabalhar, a maioria tem tempo. Mas para viver trabalhando mais para a melhoria deste globo, deste continente, deste país, desta província, município, bairro ou mesmo da sua rua, poucos têm de facto tempo ou paciência para tal.

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Em jeito de desabafo, termino a minha reflexão com a tecla que venho premido já algum tempo: seja religioso ou não, partidarista ou não, intelectual, formado ou não, seja angolano ou estrangeiro… “Acorde hoje porque amanhã pode ser tarde”

Por: Emerson JC Lourenço AKA Daltton

Em: Reflexão comportamental

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

A Viagem de Candongueiro (Introdução)

A Viagem de Candongueiro
Olá pessoal, 
Dando continuidade ao bloco de notas, quero vos introduzir e de forma meio lúdica uma que é a realidade da maioria dos cidadãos luandenses no seu dia dia de viagens a vários percursos e diversos destinos.
Nota de Reflexão
Numa viagem de candongueiro acontece de quase tudo. Desde o cobrador mal vestido e mal cheiroso até ao motorista que excede a velocidade. desde o Motorista simpático ao cobrador elegante que se veste a rigor. Acontece de quase tudo desde a moça que fala alto demais até ao jovem embriagado que importuna a vida dos passageiros. Existe ainda o que sobe e não paga. Pelo caminho encontramos o polícia que chula e o nduta* que dá a mbaia*. Encontramos o ambulante com o seu saco onde o gelo envolve as gasosas e cervejas. Encontramos a tia da água que sempre arreou mas pratica o mesmo preço diariamente.


Encontramos a via esburacada do Avô Kumbi e o impecável asfalto da Mutamba e Talatona. Durante o sobe e desce encontramos uma e outra situação, um e outro assunto e às vezes aquela música badalada. A mesma música que pra uns desperta alegria e para os papoites* incomoda a tensão.

É tão bom estar no candongueiro e outrora é desagradável. O calor intenso do quadradinho sem AC, quase que acaba de me matar como se estivesse a pé. Mas é o nosso candongueiro que facilitar desde a Viana à Ingombota ou desde Cacuaco ao Benfica.

Várias são as rotas e varias são as viagens. Viagens longas, tão longas que a mamoite* do lado adormece e ronca logo a meio do percurso.

É o nosso candongueiro.

É nele que trânsito para o local de serviço e ainda nele faço outros serviços. A viagem me leva a níveis de reflexão e o engarrafamento dá-me o tempo para anota-las.

E dentro do meu bloco de notas Decidi valorizar o tempo e enquanto viajei, acabei por compor este texto e tantas outras frases que constam deste pequeno livro de reflexões.

O desafio me surgiu na auto exigência e encarei com perseverança.

Sejam bem-vindos mais uma vez ao Bloco de Notas e embarquem comigo na viagem de candongueiro.


Boa leitura

Por: Emerson JC Lourenço AKA Daltton

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Conheça o Centro de acolhimento Mamã Madalena

Olá pessoal, 

Conheçam o destino da nossa próxima viagem e saiba como ajudar-nos nesta campanha.


Centro de Apoio às Crianças Necessitadas (Mamã Madalena)



Responsáveis
Madalena Katue (fundadora), Telma da Conceição Mulaza (secretária), Mónica Mulaza (Educação), além dos outros filhos que auxiliam na gestão do projecto.

Causa
Por causa do alto número de crianças órfãs na região do Cazenga. O centro foi fundado no dia 15 de Maio de 1999.

Quem quiser apoiar quais os contactos telefónicos?
Pode ligar para 923 576 232 ou 912 769 955.

Entrevista à fundadora do Centro de Apoio às Crianças Necessitadas, “mamã” Madalena Katue

Como nasceu o centro de apoio?
Quando eu fundei o centro, as crianças começaram a aparecer porque naquele tempo a guerra estava intensa e os familiares estavam dispersos. Então encontrei essas crianças pela rua, a maioria sem mãe e sem pai. Mais tarde outros familiares começaram a aparecer e encontraram as crianças já grandes, mas como já estava a acolhê-las pensei que não podia desistir e estamos até hoje com este centro de acolhimento às crianças órfãs.

O centro é reconhecido pelo governo?
Sim. Inclusive, o Ministério da Educação já deu aval para o funcionamento da escola que temos aqui, que beneficia mais de 700 alunos, da primeira à oitava classe. Estamos enquadrados no programa do governo como escola comparticipada. Assim ficamos mais seguros.

Por que decidiram abrir a escola?
Porque não devemos criar uma criança sem Educação. A pessoa se não estuda, não é nada. Se a criança estudar, no futuro, não vai depender de ninguém.

Sala de aula | Ampe Rogério/RA

Como faz para manter o projecto?
Quando iniciei este projecto, não olhei para a minha pobreza, mas olhei para os filhos angolanos que estão sempre dispersos pela rua. Também me coloco no papel de mãe e essas crianças, quando vêm, recebo-as com todo o amor do meu coração. A organização depende da ajuda dos doadores. E os doadores estão a aparecer. Essas mamãs que vendem pão na rua, quando há sobra, elas trazem para mim. Quando não temos nada, as minhas filhas biológicas como já trabalham organizam-se e juntam dinheiro para comprar comida para pelo menos aguentarmos uma semana. Recebemos doações de água, alimentos, entre outros produtos.

Naquele dia o lanche foi pão com chá | Ampe Rogério/RACrianças da mamã Madalena | Ampe Rogério/RA

Qual momento mais difícil?
No início foi muito difícil porque naquele tempo, devido à guerra, estava tudo muito complicado. As pessoas não podiam sair, conseguir a alimentação era muito difícil. Mas Deus é bom e abriu um “canal” e me fez conhecer o padre Horácio, que começou a acompanhar o início do projecto. A doação que ele recebia trazia aqui metade da comida e é isso o que nos facilitava. Ele, juntamente com a UNICEF, é que me davam coragem dizendo que estávamos a passar por dificuldades, mas um dia seríamos reconhecidos.

Quais as principais necessidades do centro neste momento?
São várias. Precisamos de alimentos, vestuário e produtos para higiene pessoal. Também temos muita dificuldade com transporte. Não temos condições de levar as crianças para irem passear devido a isso. Às vezes recebemos doações e não temos como ir buscar. Por isso, precisamos de um meio de transporte, ainda que seja em segunda-mão.

Qual é o seu maior sonho?
Formar essas crianças. porque só mesmo com formação é que acaba a pobreza na família. A criança tem que estudar para amanhã ser alguém. É esse alguém que ele vai ser amanhã que vai também ajudar outras pessoas. Ele já tem a sua história na mente e não vai conseguir ver o outro a sofrer.

Fonte: http://www.redeangola.info/especiais/centro-de-apoio-as-criancas-necessitadas-mama-madalena/

Dados recentes do Centro ditos pela Filha da responsável na pessoa da Sra. Telma Mulaza

Localização:
Município do Cazenga/ Bairro da Mabor (propriamente na Sonef) e tem como referência a paragem do Imbondeiro para quem vai ao Mercado do Kikolo

Situação actual:
Necessidades básicas em termos de alimentação, vestuário,  produtos de higiene pessoal e limpeza geral, calçados e outros...

Por outro lado, existe em construção uma obra para a escola e para os dormitórios das crianças que está parada por falta de recursos materiais.

O centro acolhe 33 crianças desde os 5 aos 17 anos,  dentre as quais 13 meninas e 20 rapazes e todos precisam de ajuda naquilo que for alcançável.


Quem quiser apoiar quais os contactos telefónicos?
Pode ligar para 923 576 232 ou 912 769 955.

Por: Núcleo de solidariedade do Projecto Despertar


Os Melhores de 2015

Olá pessoal,
Feliz 2016. 
Estamos de volta e para o início eu trago o resumo da nossa actividade no ano de 2015 em termos de publicações. Nunca deixando de agradecer a todos que nos acompanham e que convidem mais pessoas a acompanhar.
 Aqui vamos...

Resumo do ano de 2015
Top 5 das publicações mais vistas no blog

 A Máscara do Vampiro I – 187 Visitas

 O Papel Dos Jovens no Desenvolvimento do País – 103 Visitas
  
Desigualdades no Quotidiano II – 83 Visitas

As Influências na Tomada de Uma Decisão – 82 Visitas

Para as mulheres boelas – 77 visitas


Top 3  dos Livros mais descarregados:

 O Diário Mais Feminino – 509 downloads
 Pontos de Vista – Bloco de notas Vol I – 165 Downloads
  O Homem de Princípios – 128 Downloads



Por: Emerson JC Lourenço AKA Daltton

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