quarta-feira, 12 de agosto de 2015

A Máscara do Vampiro I

Olá Pessoal, 

Hoje passarei o extracto de um dos mais sombrios episódios do meu Baile de Máscaras, onde denominarei por vampiros, aqueles que mascarados  fazem actuações maléficas na sombra e principalmente nas noites da capital.

Segurem-se  reflictam no assunto...

Os verdadeiros vampiros, pelo que sei, são seres fictícios provenientes de lendas com fisionomia humana ou não que alimentam-se de sangue humano e têm o período nocturno como o preferencial para a caça e toda a sua vivência pois o nosso período da manha coloca em perigo a sua integridade física, podendo leva-los até a morte.


E nos dias de hoje, cidadãos normais em estados como a Pensilvânia, pela sua demasiada crença em tais factos denominam-se vampiros da era do modernismo e adoptam um estilo de vida idêntico aos cidadãos referidos na lendas, chegando mesmo a mudar a dentição e fazer do sangue um dos elementos da sua ementa.

Mas isto é apenas história e relatos que li ou não ouvi dizer.

O foco da nossa abordagem é de facto os cidadãos que mascaram-se de vampiros e usam tal máscara para deambular pelas noites Luandinas e fazer o que bem querem e lhes apetece ao belo prazer da carne, alimentação de certas malícias como o ódio, luxúria, sadismo e tantos outros impulsos.

Durante o dia são cidadãos normais, a solta ou fechados em regime de preparação para a verdadeira balada que decorre durante a noite.

Eles são sangue suga, vigilantes, cavaleiros da noite, passadores, comerciantes de prazer e compradores de ilicitudes.

São eles os saqueadores que folgam o dia todo de maneiras a garantir energia suficiente para tocar a sua actividade que quase nunca é contra quem pode (o que seria errado na mesma). Estes vampiros sugam o sangue pobre tornando-os mais pobres de material e causando em si o empobrecimento da alma. Quanto mais sangue sugam, menos espirituais se tornam. De que vale roubar alguém tão pobre como tu?



O sangue que sugam, os alimenta em um período muito curto e quanto mais sugam, maior de torna a necessidade no tempo, o que os cega e lhes torna dependentes de tal prática, de uma maneira que chega a ser compulsiva.


São predadores no tempo e no espaço. Os vampiros mascaram-se e desfilam nas discotecas, bordéis e festas mais badaladas, nas esquinas da cidade, buscando vitimas para as suas actividades de sucção e injecção de sangue, com o objectivo de transmitir as doenças que contraem, fruto das caçadas anteriores. São seres impiedosos e com objectivos bem definidos, consumidos por sede de carne e vingança e sem grandes metas no tempo pois nada fazem para se preservar e vivem a espera da sua hora.


Os vampiros estão em todo o lado. Até nas organizações empresariais eles estão presentes e dispostos a sugar o sangue dos seus colegas, desencaminhando-os e cortando as suas iniciativas de progresso. São os que nos dizem que algo é errado quando fizemos certo, são os que promovem os boatos e mitos empresariais. Consumidos pela inveja e ameaçados pelo sucesso do seu parceiro, fazem de tudo para ver o mesmo estático nas suas funções e longe de qualquer promoção. A sua incapacidade leva-os a isto.

Basicamente quis introduzir estas figuras que todos conhecemos e sendo uma abordagem muito abrangente, darei espaço para respirar e irei parar por aqui, com a promessa de dar a devida continuidade deste artigo dentro do livro (o baile de máscaras).


Os Vampiros são ego-centristas e escusam se expor a luz do dia porque a sua máscara de certeza irá cair e a sua identidade ser revelada para toda a gente.


Fiquem atentos aos vampiros que andam por aí!

Por: Emerson JC Lourenço AKA Daltton
Em: O Baile de Máscaras

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