Olá pessoal,
Hoje quero introduzir-vos um novo projecto da minha autoria e que conto com a participação de todos aqueles que se sentirem a altura do desafio. Falarei em forma de metáfora sobre aquelas pessoas que levam a vida distante da realidade e sem uma rotina de peso dentro do meio em que estiver inserido.
Uma viagem longa...
O morto
fora do cemitério - EP 1
Em um
sentido literal, Fora do cemitério, o morto é alguém cuja a existência não se
faz sentir pela insignificância dos seus comportamentos... Ainda em vida, em
carne e osso mas morto de mente e um coração doente.
Pessoas
que vivem no alheio da realidade e na ilusão causada pelo obscurantismo
intelectual.
Morreram
quando desistiram dos sonhos e se conformaram com o suposto muito do presente
que é muito pouco na verdade e traduz-se em nada no futuro.
A todos
aqueles que não acreditam num futuro melhor, nem mesmo quando cá já não
estiverem, todos que vivem só para hoje na ironia de que o amanhã não existe,
aqueles que caminham sem norte nem este e nem sequer o vento ou a onda os
dirigem, sem esperança, sem fé e sem objectivos a realizar.
Perdidos
no tempo mas localizados em um espaço restrito, limitado pelo medo e a e a
falta de vontade e em um extremo mais distante pela falta de conhecimento e não
procura pelos factos.
Atirados
a sorte, sem direcção e sem sentido, levando uma vida sem memórias e sem
expectativas. Sem ciência e sem crença, sem virtudes e nem princípios.
Moedas de troca... Desprezíveis por mais
amigos que façam...
Miseráveis por mais dinheiro que tenham....
Isentos de criatividade...
Sem participação na sociedade...
Aquele que estuda sem sequer saber para
quê...
Pessoas seguidistas...
Pessoas sem identidade ou propriedade
intelectual autónoma.
Há
muito morto fora do cemitério.
Mas
esta morte, diferente da morte real tem ressurreição desde que nós estejamos
dispostos a regressar.
E a
chave consiste em encontrar-se no tempo, no espaço e aceitar a realidade em que
cada um está inserido. Abdicar da insignificância e admitir a necessidade de um
novo começo.
Da
mesma forma, literalmente digo que existem pessoas vivas dentro do cemitério
que mesmo não estando entre nós, deixam
legados e as suas obras têm continuidade por parte de outras pessoas...
Seja
vivo e viva com sentido... se morres de mente
ainda no mundo, quando morreres de corpo não será relevante pois mesmo
cá, de nada serviste para o mundo que te acolheu.
Por agora, termino com uma frase de um escritor que muito aprecio:
Por agora, termino com uma frase de um escritor que muito aprecio:
Por:
Emerson JC Lourenço AKA Daltton
Em: O Morto fora do Cemitério (Brevemente)
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