quarta-feira, 14 de outubro de 2015

A Urbanidade como um Comportamento

Olá Pessoal, amados amigos e prezados leitores,

Hoje darei sequência ao livro de reflexão comportamental e irei partilhar com vocês aquilo que eu chamo de urbanidade como um comportamento cívico dentro de uma sociedade. sem mais delongas, acompanhem trecho a trecho e façam a vossa devida análise..

Eis a Viagem!!!

A Urbanidade


O termo urbanidade em uma visão básica leva-nos logo a pensar em questões citadinas ou urbanísticas propriamente dizendo relativas apenas a infra-estruturas. Mas neste post eu não falo de urbanidade como um princípio técnico de engenharia e nem tão pouco como um termo arquitectónico urbanista.

Venho falar de urbanidade como a posição que cada um toma em adaptação ao meio em que esteja inserido, relativo a convivência com aqueles que partilham do mesmo contexto social.


Trato a urbanidade como um comportamento, um princípio de ética, civilização, gestão de espaço e de uma forma geral a socialização em si.

Olhando para a civilização, é aquela qualidade autónoma que todo povo possui, que engloba aspectos como a sua cultura, o seu contexto socioeconómico, a tradição em particular e todos aqueles hábitos e costumes que vão de encontro ao desenvolvimento de tal não povo. Ser civilizado, passa por estar dentro dos parâmetros que definem um povo como civilização.

Extraindo daí a socialização, que pode ser definida como o enquadramento por meio de imitação e adaptação de um indivíduo, dentro da sociedade que o alberga. 

Partindo destes dois pressupostos, posso combinar a relação inter pessoal e a gestão que as mesmas juntas fazem do espaço (urbano), é  que define se são dotadas ou não do princípio de urbanidade.



Que formas de mobilidade rodoviária, ferroviária ou marítimas temos a disposição e como usamos as mesmas?
  

Qual é a afluência dos cidadãos a estes espaços e qual é o método usado para a atracão dos mesmos a aderirem a isto?


Qual é a integração entre os populares fora das suas casas?

Existe a solidariedade e o patriotismo voluntário se motivação política ou governamental?

Estas são as minhas questões, e sou de opinião que nós como populares devemos cultivar a urbanidade como uma civilização e não um estado político governamental.

A utilização dos espaços públicos deve reflectir o lazer, o patriotismo, a organização comunitária e deve estimular quem legisla ou dirige a promover melhorias a tais locais pela quantidade de pessoas que utilizam e a frequência com que utilizam.


A integração entre os vizinhos do mesmo bairro, deve ser regular e sempre que possível deve promover a harmonia dentro do seu meio e estimular o bom crescimento e estabilidade das suas famílias.


Não devemos deixar que a tecnologia tome de assalto os nossos costumes e hábitos que caracterizam a civilização Angolana em particular e de uma forma geral a civilização Bantu. O equilíbrio e a adaptação do velho ao novo é a chave para a continuidade de uma geração que almeje um futuro próspero, respeitando ao mesmo tempo o passado triunfante e as origens culturais.


O Desenvolvimento não deve se limitar em ideias singulares. A melhor forma de progredir é saber o que todos pensam (ou pelo nosso menos a maioria) e com base nisto visar actividades ou soluções que vão ao encontro do pensamento de tal maioria.


Lance a primeira semente e do outro virá a rega que irá garantir a vida a aquilo que todos almejamos.


Por: Emerson JC Lourenço AKA Daltton

Em: Reflexão comportamental (Brevemnte)


Sem comentários:

Pesquisar neste blogue