terça-feira, 11 de agosto de 2015

Santa _ Diaba (A máscara feminina)

Olá malta Jovem..

Hoje decidi sair da carruagem de ontem e pegar ligeiramente pesado sob um aspecto muito pertinente no nosso quotidiano. dando continuidade ao meu baile de máscaras, irei pressionar um pouco as raparigas (adolescentes e jovens maiores de idade), que dentro de casa são mascaradas de santas, e lá fora tornam-se autênticas diabinhas.



Então vamos lá!

No processo de educação, por parte dos pais, aspectos como o excesso de privacidade dentro de casa, tal como o excesso de privações relativas ao comportamento da mulher fora de casa, em muitos casos despertam nela uma dose elevada de curiosidade e cuja explosão pode causar uma radical mudança de personalidade ou como na maioria dos casos uma dupla personalidade: A Santa Diaba.

Dentro de casa o seu comportamento reflecte a imagem que os pais e os outros familiares dentro do seio desejam nela.


Já lá fora a sua atitude vai ao encontro do meio em que se insere e muito em grande parte ao modelo adoptado pelas amigas.


Dentro de casa a forma de vestir, a forma de falar ou pintar-se (que as vezes nem o fazem) é totalmente diferente quando se passa a porta de casa. Os seus telemóveis, são os santuários e funcionam como escritórios onde é feita a programação de tudo o que será feito no exterior e por outro lado funcionam como um cofre de alta segurança onde é colocada toda a informação confidencial do seu dia-a-dia.

A Roupa que cobre quase todo o corpo vê-se removida diante da vontade de se expor para um público espectador. Saem de casa com uma roupa decente e a paragem em casa das amigas influentes serve para a substituição da roupa e colocação de uma menos decente (que carregam a pasta ou fornecida pela amiga).


Mas este é o mínimo pois sem a máscara elas são tão flexíveis e rotineiras que usam a amiga influente como pivô justificativo para as suas fugas consentidas pelos pais que "pensam" que o que lhes foi pedido ou despedido será o evento a decorrer. 

Sem máscara elas fazem magia.
Salve as que ainda passam na escola.

Porque sem a máscara a verdade vem a tona quando o pai se questiona "Se a filha sempre despediu que vai a escola e eu dei dinheiro para o que me solicitou, como tem tantas faltas e notas lastimáveis"?

E as mães só se no perguntam onde falharam quando por acidente decidem levar a filha ao ginecologista e ainda aos 13/14 anos descobrem que a mesma já não carrega consigo a sua virgindade em termos sexuais. Quando a sua filha ainda aos 16 anos já se encontra grávida de um jovem de 25 anos que a mesma conhece apenas pelo primeiro nome e desconhece a sua morada pelo facto de terem relações sexuais apenas em locais como hospedarias e pensões como é muito frequente.


As mais sofisticadas conhecem os métodos mais discretos e conseguem partir o braço do papoite ou exigir de si uma quantia significativa que permita que a gravidez seja cortada bem antes do terceiro mês. 

A sua máscara de Santa volta a face aos domingos, quando depois do excesso da farra ao sábado e sexta, procuram na igreja alguma tranquilidade, dentro de grupos ou apenas em cultos. Meditam a palavra de Deus, participam em escutismo, retiros para acampamentos entre outras e nem com isso alguma consciência saudável é acrescida a sua personalidade.



Deixo aqui alguns aplausos e menções honrosas, para os não pais que ainda conseguem no meio deste dilema dar a devida educação aos seus filhos e funcionar como fiscais extremamente preocupados e sempre pressionando as mesmas no sentido de pautar pela postura correcta.

E venho ainda com mais aplausos a meninas que diante da amiga influente, escusam das máscaras e com a sua imagem e personalidade indivisível e inviolável conseguem sobreviver a este cenário de pressão psicológica e social.

E uma mensagem para as que praticam tudo isto com o objectivo de agradar os homens:

Se pensas que ao vestir de maneiras a expor o teu corpo fazes de ti uma grande mulher... Aí te enganas!

Até gostamos.
Porque o corpo de uma mulher é um fascínio a vista de qualquer Homem.
Mas não valorizamos porque não há novidade e nem alvo de curiosidade. Pois as metades de saias, calções, vestidos de racha ou transparentes até não sei aonde, acabam por dar nas vistas que o teu corpo é menos valioso do que o resto.

Pense comigo: "se o dinheiro que é papel tu guardas em cofres e bolsos, o teu corpo que é sagrado não devias guardar melhor?"

De que vale exigir de nós um respeito que tu nem te dás?

Quando descobrires a diferença entre elegância e a estúpida extravagância talvez irás valorizar mais o teu corpo.

Agora uma curta engraçadinha!!


 Por: Emerson JC Lourenço AKA Daltton

Em: O Baile de máscaras (download gratuito no dia 01/09/2015)



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