quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Uma Carta para a juventude

Nós e vocês

Carta para a juventude II

Olá pessoal,

Hoje vamos viajar dentro do mundo dos relacionamentos juvenis entre homens e mulheres, e desta feita, trago para vocês alguns pontos de vista pessoais, baseados em experiências pessoais e de pessoas amigas. Elaborei a seguinte carta:


E se nós homens parássemos de olhar para vocês mulheres como meros objectos de hoje e de amanhã para uso e prol da satisfação de meros prazeres momentâneas e ao invés disso optássemos por conhecer-vos melhor e valorizar-vos pelo ícone que representam para qualquer sociedade?


Não sei como seria. Mas vale pena tentar.

Tentar olhar um mundo em que as mulheres deixam de embarcar em relacionamentos para garantir o bolso cheio ou a vara quente independente de quem seja o escolhido para a satisfação de tais desejos, e desta feita passam a ser mais amáveis e sensíveis, voltando para a era em que os sentimentos verdadeiros garantiam o sustento e o crescimento das suas relações com os homens.

Se calhar teria mais sentido

Teria mais sentido se aos nossos olhos como homens, a mais bonita e formosa ou mais maquiada e popular, ou ainda a que usasse as roupas mais caras e que mais expõem a sua forma física não fosse tomada como padrão da mulher ideal ou aquela que mais conquistasse a audiência. Se calhar aquela que pela simplicidade e humildade se manifestasse com inteligência independentemente do que veste ou calça seria a que mais sentido daria as nossas vidas. Aquela que nos completasse pelo que não temos e tivesse como reflexo na sua personalidade.

Quem sabe estaríamos mais tranquilos...

Se o entendimento e o diálogo frequente fossem tal como são as sessões exaustivas e viciantes entre quatro ou mais paredes de sexo até a alvorada. Se para dizer "eu te amo" ou és toda minha não precisássemos ser forçados ou estar despidos e suados, ou em posse de uma prenda cara e apenas dependesse da espontaneidade do momento. Se os momentos simples que tivermos ou as coisas pequenas que recebermos ganharem maior significado do que os momentos comprados em dinheiro vivo e numeroso.


Acredito que haveria menos problemas.

Teríamos menos problemas se deixarmos patentes sobre os compromissos que temos e as pessoas com quem andamos, visto que os conjugues não são mãe nem pai de um e de outro, mas ainda assim, o cultivo da lealdade e confiança depende da satisfação que um dá ao outro sobre as coisas que faz e com quem faz no seu dia a dia. Para não haver proibições desnecessárias devemos deixar os parceiros a par do desenvolvimento das nossas actividades.

Acredito que não será em vão.

Não será em vão se investires no tempo e no espaço em um homem ou em uma mulher antes de se entregar de corpo e alma e de roupas brancas a um banho de água limpa, sem saber ao certo se é lama ou ainda vinho. A certeza vem de um sinal que poucos esperam. Quase ninguém tem a real certeza antes de embarcar em um relacionamento e este facto é a assinatura para o seu fracasso.

Podemos contornar isto

Se antes de procurarmos uma namorada ou namorado fizermos grandes amigos, quiçá os melhores amigos... É necessário ser amigo o suficiente para amar e viver para o seu parceiro. Por mais que estejamos apaixonados, se não formos amigos, haverá uma grande disparidade entre os momentos nus e os momentos vestidos. Amigos estão mais vestidos do que despidos, já os apaixonados têm mais prazer do que outra coisa. Amigos conversam, amigos abraçam, amigos se entendem e se ajudam. É necessário ser amigo.


E por fim...

Se for para viver e se decepcionar. Faça valer a pena. E viva a cada momento de forma intensa pois a decepção representará nada em relação ao que se vive.

É bom dizer... Apesar de tudo valeu a pena...

- Boa sorte para quem vive um bom relacionamento;
- Boa sorte para quem procura;

- E desejo coragem para quem não leva estas questões tão a peito pois este tem mais chance de ser feliz...

Por: Emerson JC Lourenço AKA Daltton
Em: Reflexão Comportamental

Sem comentários:

Pesquisar neste blogue