terça-feira, 29 de março de 2016

Escravizado pela moda

Olá pessoal,
Mais uma pequena abordagem irónica na minha pequena reflexão comportamental (brevemente), relativamente ao modo como seguimos a moda e o quão dependentes dela podemos nos tornar. Acredito que cada uma segue o que quer, mas naquilo que segue, o seu gosto e as suas possibilidades devem ser factores decisivos. Por isso eu digo que: 

Deixei de seguir a moda 
Apercebi-me que como qualquer coisa, a moda vicia e pode em grande parte influenciar no modo de vida de cada um, dentro e fora de casa, no local  de serviço ou entre amigos, até nos seus momentos isolados. queremos o que não faz o nosso gosto para se enquadrar no meio de pessoas que nem são da nossa estima.  o que nos torna a cada dia mais formatados, mais exibicionistas e menos autónomos daquilo que é  nosso seio pessoal.


Deixei de a seguir quando apercebi-me que teria de me contradizer de vez em quando para que me pudesse ajustar em uma calça apertadinha** ou em um corte invulgar.
Achei melhor não continuar com a moda porque a nossa relação tinha de ser renovada sempre e o que fosse velho não mais teria grande valor. Ela foi cruel comigo pois custava tanto e não me disse de início.

Fiquei chateado com ela Quando descobri que além de mim, andava ela com mais milhões de pessoas, a todo o dia e a toda a noite o que me tornava menos autêntico ao lado dela.


Descobri que me podia viciar e usar dela de forma incansável. Arriscaria ver o meu humor sem graça, repetindo dia após dia a mesma piada, contada por outro que também não deu graça, mas como estar na moda então a caravana passa.

Senti-me al por isso. Vi ela no primeiro mundo a ser bem aproveitada e valorizada pelas pop-stars enquanto num mundo paralelo, nos becos e esquinas, pessoas vendem tudo e nada, passam fome para pelo menos um artigo da moda adquirir.

Decidi sair da caixa e não estar a par e passo. Pois os males que ela causa aos outros podem bem ser causados a mim.
Dei-me a rir quando cruzei com moças que fizeram de tudo desde apertar-se em cintas, editar sobrancelhas com lápis, por volumes adicionais aos seios ou às nádegas, Unhas de tamanho imensurável (LOL), estalar dedos para o novo cabelo ou a nova blusa até cenas mais bizarras e sem noção, tudo isto para estarem dentro do pacote que por muitos é dado como o “IDEAL”


Acabei também em risadas ao ver que os rapazes começaram a usar mochilas às costas sem nada ter para fazer com elas, calções com colãs** ou calças similares, privando-se da liberdade de expressão no vestir e formatando-se dia após noite em cada modelo que aparecesse desde roupas trocadas  até as calças a pescador.
Descobri que afinal não somos obrigados a seguir a moda…
Deixei de segui-la porque na verdade posso cria-la ou edita-la. Na verdade posso fazer a minha maneira.

Senti-me aliviado por isso. Aprendi que não se trata de seguir apenas mas sim estar capacitado a seguir pois a moda passa por gosto e possibilidade: é adquirir ou criar para nós, aquilo que nós gostamos em função das nossas reais possibilidades.

Por: Emerson JC Lourenço AKA Daltton
Em: Reflexão Comportamental (Brevemente)
#NaZonaDeConforto
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