Aquilo
que se faz e o que realmente se deve fazer.
Olá pessoal, estou de volta mais uma vez e desta feita para dar sequência ao meu diário de reflexão comportamental. Um tema actual e muito pertinente, repleto de questões intrigantes. Espero que reflictam.
Aqui vamos...
Como
levamos a nossa vida?
Como
é a relação entre o que sonhamos, o que almejamos para nós, o que temos de
dever e direito em relação a aquilo que realmente fazemos?
Que
importância recai sobre as tuas acções e qual o reflexo das mesmas em um futuro
próximo/distante?
Vivemos sempre pela
satisfação no momento ou pela realização ao longo do tempo?
Enfim...
são questões que me faço e sugiro que muitos façam para si também.
Independentemente
do local em que nos estejamos enraizados, hospedados ou alojados, uma das
melhores formas de se auto-realizar é a imposição de forma ousada. O medo de ser
mau visto ou mau compreendido ainda é factor de desvio de muito no que toca ao
que faz e ao que realmente deve fazer..
O tempo
é igual para qualquer um mas a sua utilização de forma produtiva irá depender
de como fazemos o que realmente devemos fazer. Inútil será viver 10 anos, a
seguir olhar para atrás e nada ter como ponto de se sublinhar naquilo que
desenhamos como sonhos e realizações.
A culpa
que atribuímos ao nosso trabalho e a outros trabalhos para não honrar certos
compromissos é mais nossa do que dos elementos que os elementos que
apresentamos como barreira pois quem aceita um desafio é porque se sente capaz
de supera-lo ou pelo menos leva-lo a cabo.
24
horas são muito...
O facto
de perder 5 anos ou mais a estudar e trabalhar tantos outros anos
posteriormente pode até nos dignificar pelo facto de adquirirmos propriedade
intelectual e finanças que nos permitam garantir o sustento pessoal e familiar.
Mas que
retribuição daremos ao mundo que nos acolhe?
Qual a renda a pagar pela estadia terrena?
Comemos
tantas frutas, vestimos tantas roupas, comemos tanta carne, peixe, verduras e
tudo quanto passa pela nossa mesa. De que forma contribuímos para a
continuidade existencial destas espécies sacrificadas para a satisfação das
nossas necessidades?
Fora da
empresa, fora da escola, fora da família ou do ciclo de amigos, o que realmente
fazemos para tornar o mundo um lugar melhor?
Tiramos tanto a natureza e quase
nada fazemos a reposição disto. Aquilo que consideramos problemas
governamentais de grande escala, são problemas comunitários e individuais em
pequena escala. Por mais que sejam um ou dois os culpados de um problema de
natureza global ou comunitário, a quando da sua resolução seja por quem for, os
benefícios serão repartidos por todos.
Tomamos
a educação, o amor ao próximo e a inclusão social como factores para melhor
qualidade de vida, mas na verdade o que fazemos para educar as crianças e
garantir um futuro próspero para as mesmas?
Que solidariedade
prestamos aos mais necessitados? Como demostramos amor pelos outros ao ponto de
nos colocarmos no mesmo patamar? Como olhamos os reclusos e até que ponto
manifestamos a inclusão dos mesmos após a sua saída do estabelecimento
prisional?
Temos tanto
tempo para festas e coisas como Mutambas*, sentadas em longas horas de consumo
alcoólico, mas quanto tempo temos para nos informar, recriar académica ou
culturalmente?
Até a
cerveja que bebemos, o que fazemos para garantir que a produção dos cereais que
a compõem seja contínua e não caia para a extinção?
Está mais
do que na altura de darmos cartas sobre quem somos e mostrar que realmente aqui
estamos e connosco podem contar. Está mais
do que na altura de sermos actores da vida e não propriamente espectadores da
mesma. Para viver assistindo os outros a trabalhar, a maioria tem tempo. Mas para
viver trabalhando mais para a melhoria deste globo, deste continente, deste
país, desta província, município, bairro ou mesmo da sua rua, poucos têm de
facto tempo ou paciência para tal.
Em jeito
de desabafo, termino a minha reflexão com a tecla que venho premido já algum
tempo: seja religioso ou não, partidarista ou não, intelectual, formado ou não,
seja angolano ou estrangeiro… “Acorde hoje porque amanhã pode ser tarde”
Por:
Emerson JC Lourenço AKA Daltton
Em:
Reflexão comportamental
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