Olá amigos...
Hoje darei sequência ao meu livro de reflexão comportamental e irei falar da insanidade como um como um novo fenómeno que vai se expandindo a cada dia dentro das nossas cabeças, derivando para as nossas atitudes.
Fiquem com o texto...
Momentos de insanidade (Carta para a Juventude)
Nos dias de hoje e no seio
consciente de muitos jovens e adolescentes, nota-se de forma crescente a
presença de comportamentos característicos de insanidade (um dos princípios de
loucura) que tem manifestação no humor, na alteração comportamental relativa a
família e muito em grande parte o não respeito a propriedade do alheio, nem tão
pouco a sua intimidade.
Com a ideia de que somos
grandes humoristas ou supostamente pessoas que escrevem, falam ou partilham
factos sociais e actuais de uma forma lúdica, estamos a nos entregar e a criar
certos hábitos que de forma subconsciente vão penetrando à nossa psique e
tornando-se características de nós mesmos.
Hábitos estes, que eliminam o
discernimento e não medem consequências, relativas a tudo o que fazemos ou dissemos.
Coisas que em estado normal e
de consciência limpa, as pessoas não capazes de levar a cabo. Pelo que eu vejo,
entramos em uma brincadeira interminável e quase nada levamos a sério nas
nossas vidas.
Brincamos com a vida e com a
morte, brincamos com o tempo, brincamos com a identidade e o corpo, brincamos
até com questões que não são do nosso respeito. Experimentamos quase tudo, e pelos vistos nada nos serve porque procuramos sempre o maior e melhor ou o mais justo e mais apertado.
Ofender virou moda e a moda
tornou-se perfeitamente normal.
Devo admitir que o senso
humorístico evoluiu desde algum tempo para cá, mas tal evolução traz na bagagem
uma grande quantidade de imoralidade.
Somos insanos* ao ponto de espalhar pornografia em locais frequentados por crianças.
Somos insanos* por fazer piadas da morte ou das más situações de outras pessoas.
Somos insanos* ao ponto de partilhar momentos íntimos da nossa vida e dos nossos quartos para
redes sociais abertas a um grande universo de pessoas.
Somos insanos* por nos relacionar com pessoas que atentam a nossa saúde e integridade pessoal.
Somos tão
insanos* que nada criamos e nos limitamos a imitar.
Muitos são motivados pelas
emoções (que pelos vistos não sabem controlar) e tantos outros pelos produtos
químicos que ingerem, tal como drogas e todo aquele que altera o estado de
espírito ou psicológico de uma pessoa normal.
Chamamos put*s às mulheres
inocentes por tudo e por nada e até das mães falamos.
"Estamos a cagar na lata e estamos nem aí para isso"
Estamos cada vez mais
distantes de desenvolver e cada vez mais formatados. Paralisados no monotonia
comportamental e no vai e vem repetitivo do dia-a-dia, sem expressão crítica e
em analítica, sem mentalidade solucionaria ou revolucionária. A beira do precipício
e aceitando todo e qualquer lixo psicólogo que nos é dado.
Conseguimos fazer as melhores
ofensas e as maiores piadas sem nexo. Mas ainda estamos distantes de escrever
ou ler sobre assuntos que revolucionam uma comunidade ou despertam a nossa
consciência para o real sentido de caminhamento.
Ainda sonho que
um dia acordarei e verei todos esses nossos males sanados. Sonho com uma
juventude próspera e com sede de desenvolvimento. Sonho com adolescentes
curiosos do conhecimento e investigadores por natureza.
São só sonhos
mas repletos de alguma esperança.
Seria uma carta longa, mas
prefiro parar por aqui e continuar em um momento mais oportuno.
Por: Emerson JC Lourenço AKA Daltton
Em: Reflexão Comportamental (Brevemente)
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