Olá Pessoal,
Hoje passarei o extracto de um dos mais sombrios episódios do meu Baile de Máscaras, onde denominarei por vampiros, aqueles que mascarados fazem actuações maléficas na sombra e principalmente nas noites da capital.
Segurem-se reflictam no assunto...
Os
verdadeiros vampiros, pelo que sei, são seres fictícios provenientes de lendas
com fisionomia humana ou não que alimentam-se de sangue humano e têm o período
nocturno como o preferencial para a caça e toda a sua vivência pois o nosso período
da manha coloca em perigo a sua integridade física, podendo leva-los até a
morte.
E nos
dias de hoje, cidadãos normais em estados como a Pensilvânia, pela sua
demasiada crença em tais factos denominam-se vampiros da era do modernismo e
adoptam um estilo de vida idêntico aos cidadãos referidos na lendas, chegando
mesmo a mudar a dentição e fazer do sangue um dos elementos da sua ementa.
Mas
isto é apenas história e relatos que li ou não ouvi dizer.
O foco
da nossa abordagem é de facto os cidadãos que mascaram-se de vampiros e usam
tal máscara para deambular pelas noites Luandinas e fazer o que bem querem e
lhes apetece ao belo prazer da carne, alimentação de certas malícias como o
ódio, luxúria, sadismo e tantos outros impulsos.
Durante
o dia são cidadãos normais, a solta ou fechados em regime de preparação para a
verdadeira balada que decorre durante a noite.
Eles
são sangue suga, vigilantes, cavaleiros da noite, passadores, comerciantes de
prazer e compradores de ilicitudes.
São
eles os saqueadores que folgam o dia todo de maneiras a garantir energia
suficiente para tocar a sua actividade que quase nunca é contra quem pode (o
que seria errado na mesma). Estes vampiros sugam o sangue pobre tornando-os
mais pobres de material e causando em si o empobrecimento da alma. Quanto mais sangue sugam, menos espirituais se tornam. De que vale roubar alguém tão pobre como
tu?
O
sangue que sugam, os alimenta em um período muito curto e quanto mais sugam,
maior de torna a necessidade no tempo, o que os cega e lhes torna dependentes
de tal prática, de uma maneira que chega a ser compulsiva.
São predadores
no tempo e no espaço. Os vampiros mascaram-se e desfilam nas discotecas, bordéis
e festas mais badaladas, nas esquinas da cidade, buscando vitimas para as suas
actividades de sucção e injecção de sangue, com o objectivo de transmitir as
doenças que contraem, fruto das caçadas anteriores. São seres impiedosos e com
objectivos bem definidos, consumidos por sede de carne e vingança e sem grandes
metas no tempo pois nada fazem para se preservar e vivem a espera da sua hora.
Os vampiros
estão em todo o lado. Até nas organizações empresariais eles estão presentes e
dispostos a sugar o sangue dos seus colegas, desencaminhando-os e cortando as
suas iniciativas de progresso. São os que nos dizem que algo é errado quando
fizemos certo, são os que promovem os boatos e mitos empresariais. Consumidos pela
inveja e ameaçados pelo sucesso do seu parceiro, fazem de tudo para ver o mesmo
estático nas suas funções e longe de qualquer promoção. A sua incapacidade
leva-os a isto.
Basicamente
quis introduzir estas figuras que todos conhecemos e sendo uma abordagem muito
abrangente, darei espaço para respirar e irei parar por aqui, com a promessa de
dar a devida continuidade deste artigo dentro do livro (o baile de máscaras).
Os
Vampiros são ego-centristas e escusam se expor a luz do dia porque a sua máscara
de certeza irá cair e a sua identidade ser revelada para toda a gente.
Fiquem atentos
aos vampiros que andam por aí!
Por: Emerson JC Lourenço AKA Daltton
Em: O Baile de Máscaras
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